Oca da Lua - Atelier *Escultura e Motociclismo*: Cactus Garras

terça-feira, 20 de maio de 2014

Cactus Garras - Escultura em Processo

Nome da Escultura: Cactus Garras

Escultura em Processo
Faltante Base Principal e Acabamento

Tempo estimado para o término - 3 meses

Escultura à venda.
Valor estimado quando finalizada:
R$ 41.000,00

Bio-Escultura

(Termo criado pelo artista em 2001, quando iniciou os trabalhos)

Bio-Escultura porque são confeccionadas com materiais reciclados

*(Madeira processada, sobras de ferro de construção, todo tipo de plástico, polcas e parafusos, enfim, todo material rígido que possa agregar formas e movimento à obra)*

e com elementos da natureza

*(Madeira não processada - Galhos e Troncos, nó de pinho, sementes, casca de coqueiro,

tudo isso agregado com potentes colas

(cada uma com sua função).

Por fim a peça é revestida com uma mistura de cola com urucum, que após sua secagem, pintura e envernizar se torna plástico, completamente lavável e permanente.

*Ou seja, vai durar para sempre. *

Salão Jovem Artista - 2004

1º Lugar (84 obras selecionadas): Escultura - Nós

Click na imagem para ampliar e passar como slides.

Base: 1

Madeira Processada

Pernas:

Vergalhão de Aço

Corpo:

Madeira Processada

Braço:

Vergalhão de Aço

Cabeça:

Nó de Pinho

Extensão do Cérebro: 1

Casca de Coqueiro

Mãos:

Sementes de Alfarroba

Olhos

Madeira Processada

Coração:

Pedra Ágata Cornalina Vermelha

Extensão do Cérebro: 2

Cristal - Quebrado de um Abajur

2 comentários:

Unknown11 de dezembro de 2020 às 17:49
Show cassius parabéns
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Respostas

O Artista

Em 20 de agosto de 1969 nascia na cidade de Venâncio Aires - RS,

Cassius Dimitri Rüdiger.

Filho de Claucy Rüdiger e Vânia Elizabeth Rüdiger

Em 1975, então com seis anos de idade mudou-se para Caxias do Sul - RS,

acompanhando seus pais.

Filho de habilidoso Técnico em prótese dentária, já com doze anos, era incentivado pelo pai a segui tal profissão, e que com certeza iriam revelar sua habilidade manual, já que a prótese dentária também é uma escultura.

Artista autodidata, logo era elogiado pelos pais e amigos que o incentivaram.

Mas é certo que para as artes não se necessita somente de mãos, mas também de coração, ou seja, sensibilidade. E foi o que aconteceu. Em 1989 conheceu outra arte, a da meditação do grande mestre indiano Osho criando em sua essência um laço de amor pela natureza e pelo xamanismo.

Começava então sua grande aventura pelas matas da região nordeste do rio grande na busca de conhecimento que o levariam a uma descoberta muito especial, que poderia unir os elementos pré-esculpidos pela natureza e dar-lhes uma forma toda original e especial. Foi então que surgiu a Bioescultura / Surreal.

Desde então Cassius dedica-se ao estudo da natureza e do xamanismo, obtendo resultados incríveis e de beleza ímpar, realizando várias exposições em Caxias e região. Em 2004 foi o grande vencedor da mostra regional do 18º Salão Jovem Artista, promovido pela RBS, uma afiliada da rede globo.

Saúde e Paz.

Bio-Escultura / Surreal

A mãe natureza em seu caos ordenado já produz belíssimas esculturas, obtidas através da chuva, dos ventos e erosões, para o artista a “real natureza morta”. O artista em sua criatividade acrescenta um segundo elemento, o reciclável, que é a transformação uma substância ou material já usado para uma nova utilização, colaborando também com a sustentabilidade do planeta. Em uma técnica mista de colagem e acabamentos de biscuit com urucum(Colorau), a qual o mesmo denomina de Bio-Escultura / Surreal.

Surrealismo

O surrealismo surgiu na França na década de 1920. Este movimento foi significativamente influenciado pelas teses psicanalíticas de Sigmund Freud, que mostram a importância do inconsciente na criatividade do ser humano. De acordo com Freud, o homem deve libertar sua mente da lógica imposta pelos padrões comportamentais e morais estabelecidos pela sociedade e dar vazão aos sonhos e as informações do inconsciente. O pai da psicanálise, não segue os valores sociais da burguesia como, por exemplo, o status, a família e a pátria. O marco de início do surrealismo foi a publicação do Manifesto Surrealista, feito pelo poeta e psiquiatra francês André Breton, em 1924. Neste manifesto, foram declarados os principais princípios do movimento surrealista: ausência da lógica, adoção de uma realidade "maravilhosa" (superior), exaltação da liberdade de criação, entre outros. Os artistas ligados ao surrealismo, além de rejeitarem os valores ditados pela burguesia, vão criar obras repletas de humor, sonhos, utopias e qualquer informação contrária à lógica. Outro marcos importante do surrealismo foi a publicação da revista A Revolução Socialista e o segundo Manifesto Surrealista, ambos de 1929. Os artistas do surrealismo que de destacaram mais na década de 1920 foram: o escultor italiano Alberto Giacometti, o dramaturgo francês Antonin Artaud, os pintores espanhóis Salvador Dalí e Joan Miró, o belga René Magritte, o alemão Max Ernst, e o cineasta espanhol Luis Buñuel e os escritores franceses Paul Éluard, Louis Aragon e Jacques Prévert. A década de 1930 é conhecida como o período de expansão surrealista pelo mundo. Artistas, cineastas, dramaturgos e escritores do mundo todo assimilam as idéias e o estilo do surrealismo. Porém, no final da década de 1960 o grupo entra em crise e acaba se dissolvendo.

ARTES PLÁSTICAS

Foi através da pintura que as idéias do surrealismo foram mais bem expressadas. Através da tela e das tintas, os artista plásticos colocam suas emoções, seu inconsciente e representavam o mundo concreto. O movimento artístico dividiu-se em duas correntes. A primeira, representada principalmente por Salvador Dalí, trabalha com a distorção e justaposição de imagens conhecidas. Sua obra mais conhecida neste estilo é A Persistência da Memória. Nesta obra, aparecem relógios desenhados de tal forma que parecem estar derretendo. Os artistas da segunda corrente libertam a mente e dão vazão ao inconsciente, sem nenhum controle da razão. Joan Miró e Max Ernst representam muito bem esta corrente. As telas saem com formas curvas, linhas fluidas e com muitas cores. O Carnaval de Arlequim e A Cantora Melancólica são duas pinturas de Miró que representam muito bem esta vertente do surrealismo.

LITERATURA

Os escritores do surrealismo rejeitaram o romance e a poesia em estilos tradicionais e que representavam os valores sociais da burguesia. As poesias e textos deste movimento são marcados pela livre associação de idéias, frases montadas com palavras recortadas de revistas e jornais e muitas imagens e idéias do inconsciente. O poeta Paul Éluard, autor de Capital da Dor e André Breton, autor de O Amor Louco, Nadja e Os Vasos Comunicantes, são representantes da literatura surrealista.

CINEMA

Os cineastas também quebraram com o tradicionalismo cinematográfico. Demonstram uma despreocupação total com o enredo e com a história do filme. Os ideais da burguesia são combatidos e os desejos não racionais afloram. Dois filmes representativos deste gênero do cinema são Um Cão Andaluz (1928) e L'Âge D'Or (1930) de Luis Buñuel em parceria com Salvador Dalí.

TEATRO

O dramaturgo francês Antonin Artaud é o maior representante do surrealismo no teatro, através de seu teatro da crueldade. Artaud buscava através de suas peças teatrais, livrar o espectador das regras impostas pela civilização e assim despertar o inconsciente da platéia. Um das técnicas usadas pelo dramaturgo foi unir palco e platéia, durante a realização das peças. No livro O Teatro e seu duplo, Arnaud demonstra sua teoria.
Sua obra mais conhecida é Os Cenci de 1935, onde ele conta a vida de uma família italiana durante a fase do Renascimento.
Nas décadas de 1940 e 1950, os princípios do surrealismo influenciaram o teatro do absurdo.

NO BRASIL

As idéias do surrealismo foram absorvidas na década de 1920 e 1930 pelo movimento modernista no Brasil. Podemos observar características surrealistas nas pinturas Nu e Abaporu de Ismael Nery e da artista Tarsila do Amaral, respectivamente.
A obra Eu Vi o Mundo, Ele Começava no Recife, do artista pernambucano Cícero Dias, apresenta muitas características do surrealismo. As esculturas de Maria Martins também caminham nesta direção.